A crise no turfe brasileiro não é segredo para ninguém. Apostas em queda, redução drástica do número de animais em atividade, prêmios baixos, etc. Ou seja, uma série de problemas que pressionam os dirigentes dos principais clubes turfísticos. Depois de uma pausa de 13 dias, que vai se repetir na semana do carnaval, o Jockey Club Brasileiro volta a dar corridas. Serão 29 páreos disputados de domingo a terça-feira.
E o que chama a atenção é o JCB apresentou uma expressiva redução na quantidade de páreos promovidos no segundo semestre do ano. Em 2019, foram 845 carreiras, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2018. Em uma década, a queda é ainda maior: 20,6%, quando analisamos os números de 2010.
Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCB entre julho e dezembro
2019: 845
2018: 927
2017: 889
2016: 1.023
2015: 913
2014: 944
2013: 953
2012: 1.034
2011: 975
2010: 1.065
Em São Paulo, castigado por uma administração de seis anos que praticamente dizimou a criação no estado, a queda também se repete. Em relação, ao ano anterior são 4,6% a menos páreos. Mas, em uma década, a redução é de impressionantes 66%. Ou seja, de cada três carreiras, duas deixaram de ser realizadas. Torço muito para que o trabalho de recuperação da entidade, promovido pela atual administração, continue.
Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCSP entre julho e dezembro
2019: 270
2018: 283
2017: 393
2016: 287
2015: 487
2014: 617
2013: 622
2012: 758
2011: 743
2010: 794
Parabéns pelo trabalho, Fonseca! Acompanharei assiduamente... Abraços
ResponderExcluirObrigado pelos dados e nos manter informados
ResponderExcluir