Além dos sites turfísticos, blogs e páginas oficiais dos hipódromos brasileiros, o YouTube hoje em dia é uma boa ferramenta para nos mantermos atualizado sobre o que acontece no turfe, principalmente no exterior. Mas, mesmo no Brasil, temos bons canais para assinarmos e acompanharmos no YouTube.
Um deles é o do Dorival Conde. Ele tem o canal MrDorival1973. Lá, coloca vídeos dos animais que serão apresentados nos leilões transmitidos pela Turfe Produções, comerciais, reportagens e as dicas do Ricardo Ravagnani sobre as carreiras realizadas em Cidade Jardim. Vale a pena acompanhar os vídeos produzidos pelo Dorival. Nessa semana, por exemplo, destaque é a reportagem de quase 30 minutos feita pelo Marcos Rizzon sobre a Sprinters Cup, em Carazinho. Faltou apenas a carreira final, mas é possível conferir as entrevistas e as provas seletivas. Confira:
Outro canal que vale a pena assinar e seguir é o Roque Massariol. Apresenta os vídeos que são produzidos pelo site canchareta.com. Lá, por exemplo tem a final da Sprinters Cup, disputada em Carazinho, na última segunda-feira. Veja como foi a prova vencida pelo Brigadeiro Storm:
✔ Saiu muito boa a programação das carreiras em Cidade Jardim para o primeiro fim de semana de março. São 26 páreos (nove no sábado, nove no domingo e oito na segunda). Mas as carreiras estão equilibradas e os campos, mais cheios. Além disso, são cinco provas da chamada clássica: dois grandes prêmios, um clássico e duas provas especiais. Vejamos:
✔ A primeira prova clássica é o tradicional GP Piratininga (GII), em 2.200m, na pista de areia. Livre do Beduíno do Brasil, largando em boa baliza, o Victory is Ours aparece como força. Já venceu prova de grupo na distância e conhece a maioria dos adversários. Jiraya, que já venceu bem na areia; Lampião de Birigui, com trabalhos animadores, e All Saints, sempre prometendo para a próxima, aparecem como diferenças do pupilo do stud TNT/Haras Vale Verde. Eis o campo:
✔ Logo após o Piratininga, é a vez do Clássico 14 de Março (listed), em 2.400m, na pista de grama. Estranhamente, a prova será realizada 12 dias do nome da carreira. Ou não teremos corridas nos dias 9, 10 e 11 de março (datas bem mais próximas do dia 14 de março)? Não entendi mesmo. Bem, falando da carreira, o campo está superequilibrado. Quatro animais dão impressão de que estão em evolução e devem figurar no campo do GP São Paulo, daqui a 80 dias. São eles: Golden God, Interdictum, Media Man e Mentiroso. Olhe vivo nesse último, filho do Sulamani. Melhora a cada carreira. Golden God também impressionou demais na última. Passou como quis pelo Psarou. Os potros Interdictum e Media Man também precisam estar nos talões do Fast 6. Veja os competidores:
✔ No domingo, teremos mais uma prova de grupo: GP Presidente do Jockey Club (GIII), uma milha em 1.600m, na grama. Todas as atenções estão voltadas para o Hawk's Eyes, ganhador do Ipiranga. Volta de cura e acredito que a prova servirá como preparação para o GP Presidente da República. No auge da forma, Vallin é rival perigosíssimo. Vladivostok e Mr.Angra podem pregar uma peça. Olha o campo:
✔ Na abertura da domingueira, será realizada a PE Troyanos, em 1.400m, na areia. Fazia tempo que não tinha sete números diferentes no primeiro páreo de Cidade Jardim. Velhos conhecidos, como Tikatche, Levado Dabréca e Vogante, voltam a se encontrar. Mas existe um nome novo na enturmação, o Embaixador Inglês, que deve dar trabalho. Considerado um dos melhores animais da cocheira do J.L.Aranha, o pupilo do Haras Figueira do Lago leva vantagem de 3kg e já ganhou bem na areia (clique aqui). Olho nele!
✔ A outra prova especial do domingo é a PE Jacutinga, uma milha na areia. Prova de fogo para a invicta Greater Truth. Licordoce e First Line já andaram vencendo essas provas para fêmeas nessa distância na areia. São perigosas.
P.S: O blog andou sofrendo com as atualizações no mês de fevereiro. Compromissos profissionais e sociais do titular dificultaram a produção de posts com novidades para os turfistas. Pedimos desculpas mil. A ideia é continuar com as pinceladas sobre as provas realizadas em Cidade Jardim sempre que possível. Grato pelo seu prestígio!
Os erros na revista desta semana em relação às carreiras de São Paulo passaram da conta. É mais difícil achar um turf record que bata com o retrospecto do que um errado. Alegam que o problema é do Stud Book Brasileiro, mas só gostaria de saber como é que um órgão informativo publica informações erradas? Era só checar o retrospecto da Angie, o número 1 do primeiro páreo de sexta-feira, para ver que tem alguma coisa errada. A nº 2 do mesmo páreo, Adega de Luxo, também está errado. E por aí vai.
Tira o turf record, deixa a revista desta semana sem esse tipo de informação, mas peloamordeDeus, não publiquem informações erradas e conflitantes. Isso é desinformar! E o pior: na matéria que a revista informa o erro no servidor, a publicação revela que sabia dos erros nos retrospectos. "Os programas de Cidade Jardim desta edição poderão sofrer com faltas de algumas atualizações", diz o texto.
✔ E deu uma fêmea na final do Turfe Gaúcho. Aliás, a única na carreira: Espetacular Dance. A filha de First American, com Know Heights e Bowling na linha materna, venceu o páreo em 700m. O favorito Bambino Dodge largou mal e chegou a 3/4 de corpo na segunda colocação. O tempo: 39''. Confira o replay da carreira:
✔ Espetacular Dance, de criação do Haras Internacional e propriedade do stud H&R (o mesmo dono do Belo Acteon), é a primeira filha em carreira da Lap Dance. Criada pelo stud Mega, a filha do Know Heights ganhou uma carreira em sete atuações na Gávea. Tem duas colocações clássicas em 2.000m (foi quinta no Clássico Riboletta e quinta no GP Carlos Telles e Gilberto da Rocha Faria). Além disso, a Lap Dance é neta do Bowling. Ou seja, a Espetacular Dance deve agradecer o aumento da distância.
✔ Tanto a Espetacular Dance quanto a Lap Dance foram compradas pelo stud H&R no leilão de reprodução de Bagé, realizado em 14 de abril de 2011. A reprodutora era o lote nº 5 do catálogo. A Espetacular Dance, uma desmamada de apenas oito meses e 20 dias de vida, era o lote seguinte. O irmão dela que nasceu em 2011 (Energia Positiva, um Vettori) já é de criação do Aluízio Merlin Ribeiro, o titular do stud H&R. Já o nascido no ano passado (Acteon Dance, um Acteon Man) é criado pelo Paulo Edmir Ferreira.
✔ E ainda sobre a Espetacular Dance, mais uma curiosidade: o avô paterno dela, o Quiet American, foi aposentado ontem pela Darley. A notícia está no site da Blood Horse e pode ser lida aqui. Quiet American é pai do Real Quiet (vencedor do Kentucky Derby e do Preakness) e chegou a ter sua cobertura vendida a 35 mil dólares. Teve 56 ganhadores clássicos. Está com 27 anos.
✔ Ainda no Cristal, chama a atenção a pulaça do último páreo desta quinta-feira (7 de fevereiro). Na pedra de SP, o Sampashow pagou 239,30 por um real apostado. Foram jogados apenas R$ 31 nele. Se alguém fechou o PICK final nele, levou quase toda a pedra de vencedor porque o ganhador do páreo anterior pagou 10 por um. Na pedra do JCB, o Sampashow pagou 19 por um. Ou seja, tem gente sorrindo por aí por não existir pedra única no turfe nacional...
✔ Creio que a Comissão de Corridas precisa rever os critérios de utilização da cerca móvel em Cidade Jardim. Ou pelo menos torná-los públicos. São raríssimos os dias em que a pista de grama é utilizada sem a cerca móvel. Ultimamente, somente nos dias de provas de G1 ou festivais imporantes (como a Copa dos Campeões), as carreiras têm sido disputadas na sua distância correta. Nos demais dias, a cerca móvel é colocada em distâncias de 4m, 8m e 11m.
✔ Para se uma ideia, a última vez que tivemos carreira sem a cerca móvel foi no fim de semana (8 a 10 de dezembro de 2012). Era uma data especial, com a disputa da primeira Copa dos Campeões. Acreditava que teríamos pistas sem cerca móvel no fim de semana passado. Afinal, era a Copa São Paulo de Velocidade. Mas nem assim. E lá estava o aparato colocado a 4m de distância da cerca verdadeira.
✔ Sei que a cerca móvel é importante para a manutenção da raia. Mas precisa ser utilizada em todas as reuniões? Assim fica difícil quebra de recordes, os jóqueis desacostumam com a raia sem a cerca móvel (afinal, algumas mudanças ocorrem, principalmente nos páreos de 1.200m).
✔ Falando das carreiras, Cidade Jardim formou dois programas para o fim de semana de carnaval. São 10 provas em cada dia (sábado e domingo). Teremos os potros de dois anos encarando pela primeira vez o disco B, duas provas especiais e um clássico. Os páreos saíram mais cheios do que nas semanas anteriores e, se o tempo colaborar, excelentes rateios devem pintar.
✔ Na quinta-feira, simulcasting entre Rio e Porto Alegre. No Cristal, destaque absoluto para o Turfe Gaúcho. Os quatro potros classificados estarão na raia para o embate em 700m. Será o primeiro páreo da reunião, marcado para as 14h30. Um senão, estamos em horário de verão e a tendência é de sol forte. Não é muito cedo para colocar os potrinhos de 2 anos na raia?
✔ De Expressão pegou páreo desfalcado e garantiu a segunda vitória nas pistas. New Storm (na areia rende bem menos) quase perdeu a dupla para a Poderosa Tap. Quale Qual, definitivamente, só na grama.
✔ Nico Boy parou sozinho (teve hemorragia novamente?) e Maxxi aproveitando a descarga do M.Lima atropelou forte nos 200m e disparou para o disco. Dez Quilates fez um bom segundo na areia.
✔ Molto Piacere confirmou os excelentes trabalhos. Para quem não se lembra, ele chegou a ser inscrito no Derby Paulista logo após sair do perdedor em 1.000m. Pegou suplência e não correu a prova máxima da geração 2009. Numa boa direção do Blandi, se fez na frente e ganhou fácil. Sandbuck formou a dupla. Veja:
✔ Dazzling Lady bisou na areia. Atropelou forte para cima da Beleza Mari e agora vai tentar a esfera clássica. Confesso que parei com a Dawn Surprise...
✔ Nutcracker agradeceu a transferência da pista e emplacou um de bandeira a bandeira (e ainda chegou correndo no disco: fez os melhores 200m finais da noturna, com 12''1). Zippy perdeu as pernas correndo atrás da favorita de devolução e acabou suplantada pela Xokolove. As outra chegaram longe.
✔ Queen of Bagé largou e acabou. Mas não gostei mesmo da direção do V.Souza na Usina. Largou bem em terceiro, ficou para quarto, atrasou-se para quinto e entrou na reta em último. Na hora de atropelar ficou no sanduíche e, quando teve pista limpa, corria barbaridade. Fez terceiro, mas deixou a impressão de que poderia ganhar.
✔ Denunciado estourou o Fast 6 da galera. Foi mais um que largou e acabou. Time Away fez segundo e os demais não animaram. É bem fraco esse claiming (categoria 4/3) na areia.
✔ Ganhou, mas não agradou. Cavalo que chegou a correr o correr o GP São Paulo, Psarou precisou ser exigido a fundo pela Josiane para derrotar o Visible Wind e o Vent Nord. Deu até impressão que iria perder quando começou a rabejar nos 200m finais. Olhe aí e dê seu veredito:
✔ Último Capítulo mostrou que também tem carreira na areia. Saiu brigando e chegou correndo. Dois animais merecem ser vistos com atenção na próxima: Ysatis (na grama vai ser rival duro) e Only in September (vendeu mais uma vez um caminhão de jogo e teve prova contrária. Olho vivo nele na próxima). A direção nota zero: V.Souza, na Usina A direção nota 10: W.Blandi, em Molto Piacere. Carimbo na próxima: Ysatis (na grama)
✔ Praticamente um replay do clássico das potrancas no sábado. Vitória de mais um Silent Name (os filhos desse reprodutor apresentam melhores resultados na grama) para cima de um animal do Stud Mandrake. Valiant Cat, que na estreia fez final de 11''7, dominou o Chalk na altura dos 200m finais e fugiu para o disco. Creio que o F.Leandro correu barbada o filho do Cape Town e, quando procurou, não tinha nada. Confira o replay do Clássico pres.Herculano de Freitas:
✔ Dois fatores pesaram no resultado final da carreira: a direção inspirada do F.Leandro no Upper Thunder, correndo de frente, e as manhas do Ouro Basco. O F.Larroque teve dificuldades para controlar o filho de Don Piazzolla. O tordilho agradeceu e saiu do perdedor. Mas acho que vai demorar a voltar a vencer. O cânter dele não anda agradando em nada.
✔ O cânter deu a pista do páreo: Quench e Accelerate não agradaram. Atomic Cannon estava uma pintura, vendeu um caminhão de jogo de placê e ganhou bem. Try It teve carreira contrária. Ficou longe e chegou com boa ação final na dupla.
✔ Ganhou, mas não gostei mesmo da direção do F.Leandro na Minha Amiga. Tentou passar onde não existia espaço e, por muito pouco, não perdeu o páreo. Get First nem de L1 animou. Égua que trabalha bem, mas não confirma.
✔ E levou a melhor quem sabe correr no disco B: Josiane Gulart. Poupada na primeira parte, Go to Heaven apareceu com tudo e dominou a Rainha Kabaivanska. As demais não animaram mesmo.
✔ Lap Top venceu e bem. Boa ação final. O.Jeronimo bateu na trave mais uma vez: Jaspion Silent. Acredito que a milésima vitória sai amanhã. São duas boas inscrições: Nico Boy e Uai i Ask. Comprado a R$ 10 mil de parcela, Azeite (Elusive Quality) nunca esteve na carreira.
✔ Corre demais o Beduíno do Brasil. Muito bem dosado pelo Blandi, dominou o páreo na entrada da reta e fugiu para vencer o GP Linneo de Paula Machado (GII). Victory is Ours passou a borracha na anterior e formou a dupla. All Saints, animando sempre, a seguir. Veja como foi:
✔ Victorya Station engoliu o pick final da maioria e perdeu para Dot Com. Ela não confirmou a última carreira, quando chegou com boa ação final. I'll be Back terminou em terceiro e, se voltar para o claiming, vai ganhar.
✔ Felipe Crack, numa boa direção do F.Leandro, levou a melhor. Correu em segundo e dominou bem na reta. Tina Leoni parou sozinha. Não entendi o Queiroz no Sombra de Lorena. Fiquei com a impressão de que matou o cavalo na boca. Prejudicado, Patas de Fogo perdeu o segundo na foto. Se não fosse o prejuízo, poderia até ter apertado o Felipe Crack.
A direção nota zero: A.Queiroz no Sombra de Lorena. Contrariou o filho do Metropolitan... A direção nota 10: J.Gulart, na Go to Heaven. Correu acomodada e fuzilou na reta. Sair esfuziado no disco B só nos páreos sem cerca móvel... O destaque: Beduíno do Brasil. Como corre o tordilho... Carimbo na próxima: Ouro Basco. Nesse claiming, não vai perder.
A dúvida bateu na cabeça de todo turfista: qual é o Going Somewhere? Aquele que encantou os brasileiros com a notável evolução no GP Carlos Pelegrinni (G1), em dezembro? Ou esse que chegou em quinto no GP Martinez de Hoz (G1)?
Bem, algumas coisas precisam ser ditas:
1) O cavalo do Haras Phillipson correu de forma diferente neste sábado, mais próximo dos ponteiros. Na altura dos 1.000m finais, sofreu um leve prejuízo e ficou para sétimo. Não teve um percurso tão limpo como no Pelegrinni, quando tudo deu certo.
2) Sem dúvida, a atropelada dele não foi a mesma. Acredito que dois fatores pesaram: os ponteiros largaram e chegaram correndo. E dois, gosto mais dos Sulamani em 2.400m.
E agora, o que esperar dele? Manda para Dubai e tenta voos maiores. Se voltar para o Brasil e perder, vão dizer que foi apenas sonho de uma noite de verão. Acho melhor pegar para ver. Confira o replay:
Bacana a sabatina em Cidade Jardim. Apesar de alguns páreos bem esvaziados, a programação ficará marcada pelos embates da geração 2010. Teve coisa boa na pista. Vamos lá?
✔ Mais um páreo de apenas três cavalos abrindo a jornada. Confesso que faz tempo que não vejo o nº 7 no primeiro páreo de Cidade Jardim. Uma pena! Doctor Stoke teve tudo a favor e, em momento algum, deu impressão de que iria perder. Galopou, galopou, galopou e galopou. Fez um trabalho remunerado de R$ 6,5 mil. Confesso que não entendi o A.C.Silva. Deu uma partida suicida nos 1.000m finais e o Another Xhow sentou na raia no fim. Não era melhor ter corrido mais perto?
✔ Naguilé agradeceu o forfait do Thunder Time e se fez na primeira parte do percurso. Caramba se aguerriu para a próxima. Confirmando a boa fase, Ativo Finaceiro fez um bom segundo. Os demais nunca estiveram no páreo.
✔ A derrota mais chorada da tarde: Jailhouse Rock. Algo prejudicada na curva, a pupila do Z.Medeiros era a que mais corria no fim. Perdeu por conta do disco B. Em boa direção da Josiane, Danai Beach saiu do perdedor e ainda foi vendida: se deu bem o stud Conde de Monte Cristo.
✔ O primeiro destaque da sabatina: Viuva Rica. É muito boa a filha do Silent Name. Trouxe a Flexa Treze de canto chorado até a variante e, quando o Leal chamou no beiço, adeus...Concordata correu bem. Olho nos filhos de Linngari na grama. Confira como foi o Clássico Luiz Alves de Almeida:
✔ Filho de Val Royal (Royal Academy) na gramática Girl Night, Gastúrias passou a borracha nas duas péssimas atuações na areia e saiu do perdedor. Mandou um de bandeira a bandeira. Ipuã não corre só isso. Vamos aguardar a volta. New Promise, muito jogado, deixou todas as suas chances no alinhamento. Mais ajuizado, pode vingar com boa pule na volta.
✔ Fiquei encantado com a Copa São Paulo de Velocidade. Animais bem bonitos e corredores na raia. Billion Dollar (Put it Back) confirmou as esperanças do Alvarenga e levou o cheque de R$ 60 mil para o Rio. O proprietário ainda faturou R$ 15,5 mil nos guichês de CJ (havia uma aposta obrigatória de R$ 5 mil em cada cavalo inscrito). Londrino vai longe. Viena Thunder e Always on my Mind também. Todos os concorrentes devem sair logo do perdedor. Clique aqui e confira a carreira, que teve um tempo global quase um segundo superior ao do clássico das potrancas.
✔ Que calma do A.M.Souza. Aguardou o máximo para fazer correr a Juju Bell na reta e, quando chamou, a filha de Onward Royal se mandou para o disco. Tinta Fresca fez um bom segundo. Mania de Voce está anotada no caderninho. Olho na volta!
✔ A decepção da sabatina: Dama de Honra. Com bem definiu o Tarcísio Versiani: "Ô éguinha mentirosa!". Quando achei que iria passar por cima, correu para trás. Mostrou qualidades a Divina do Park. Volta de cirurgia no joelho e venceu bem. Promete bisar na próxima.
✔ Outra fritada: Gipsy Bullet. Ghoul Hunter se reabiltou e estourou com uma pulaça de 22,90. Mas o Algoz de Campeão perdeu uma carreira de chorar. O Larroque deixou o chicote escapar nos 200m finais e acredito que isso custou-lhe a vitória.
A direção nota zero: A.C.Silva no Another Xhow. O cavalo é baleado, mas com aquela partida na cabeça da curva, a 1.000m do disco, nem com reza braba A direção nota 10: J.Gulart, na Danai Beach. Vitória na conta do chá. A pisada na bola: Gipsy Bullet. Inscrito três semanas após o reaparecimento vitorioso no Paraná, o pupilo do M.F.Gusso engoliu as pules dos apostadores. Se bem que as melhores atuações dele em SP foram quando correu desferrado. O destaque: A Copa São Paulo de Velocidade. Gostei mesmo. Carimbo na próxima: Londrino. Mostrou ser muito bom o filho de Giant Glenteman.
Matéria publicada na edição de ontem (1º de fevereiro) do Jornal Brasil Econômico.
"Uma negociação entre a diretoria do Jockey Club de São Paulo e a
empresa XYZ Live pode ser o início de um processo que dará um pouco mais
de rentabilidade à gigantesca estrutura às margens da marginal
Pinheiros. O local, símbolo da classe alta paulistana, amarga dívidas
pesadas com a prefeitura, que somam cerca de R$ 400 milhões.
A presidência do Jockey não confirma nem
desmente a negociação. Procurada, declarou por meio de assessoria que
não falaria sobre o assunto. Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Live,
afirmou que existe uma conversa entre a empresa e o Jockey, mas que
ainda não há nada definido. “Fizemos uma proposta para arrendar uma
área, mas não há nada concreto.”
AgNews
A cantora Katy Perry durante sua apresentação na Chácara do Jockey Clube, em São Paulo
Segundo o executivo, o local de interesse é uma área
diferente de onde são feitos os shows. Com forte estratégia de expansão,
a companhia se prepara, no próprio Jockey Club, para promover o show de
Elton John, em fevereiro, além de ter anunciado a vinda da banda The
Cure, também no espaço.
Uma fonte ligada ao Jockey e que preferiu não
se identificar, confirmou ao BRASIL ECONÔMICO, que há uma negociação
aberta entre a entidade e a XYZ. “O local em questão é uma área próxima
do estacionamento dos eucaliptos, onde a empresa pretende manter uma
tenda fixa, para eventos”, diz.
De acordo com a fonte, um ponto delicado da
negociação seria o fato de a XYZ querer exclusividade na realização de
eventos no local, algo que não seria de interesse do Jockey. “Os eventos
são uma das principais fontes de receita de lá”, disse. Atualmente, a
empresa que quiser usar o local para fazer um show, desembolsa cerca de
R$ 1 milhão. A procura é grande. Em 2012 shows e festivais como o
Lollapalooza, promovido pela GEO Eventos, movimentaram as pistas. Este
ano, o evento volta a se repetir no mesmo local.
O valor arrecadado com os eventos vem ajudando a entidade
a manter a estrutura, que sofre com problemas hidráulicos e de energia,
áreas abandonadas, além da dívida milionária. “O IPTU do Jockey é de R$
7,5 milhões por ano, enquanto muitos clubes da cidade têm isenção”,
explica outra fonte. Segundo ela, o dinheiro das apostas é insuficiente
para manter a contabilidade do Jockey no azul, já que do total de
apostas, a entidade fica com 30%, valor que é utilizado para pagar os
prêmios das corridas, além das despesas com funcionários, luz e água.
“Antigamente o turfe era a principal fonte de receita, mas hoje é
diferente.”
Em 2010, a adminstração anterior bem que tentou
comercializar algumas áreas pouco usadas, mas um grupo de 12 sócios
contrário à venda entrou na justiça apontando irregularidades no
processo de licitação. O processo culminou com o tombamento de toda a
área do hipódromo Cidade Jardim. Atualmente, locais como as baias e até a
chácara do Jockey, em Taboão da Serra, alternam períodos em que são
realizados eventos com o abandono.
Entidade quer “popularizar” as corridas
Historicamente conhecido como um local exclusivo para a
alta sociedade, o Jockey Club vem buscando alternativas para popularizar
as corridas de cavalos e também as apostas. Uma fonte que preferiu não
revelar seu nome afirmou que o clube tem alguns projetos para incentivar
a adesão de novos sócios. “Muitas pessoas acham que o esporte é caro e
inacessível, mas não é”, diz.
A fonte revela ainda que a entidade vem mantendo
conversas com empresas internacionais, especializadas na gestão de
apostas. Com isso, seria possível traçar uma estratégia para os eventos,
incluindo ações de marketing, o que tornaria os páreos mais atrativos,
ajudaria a aumentar o volume de apostas e consequentemente, ampliaria o
lucro também.
Com isso, seria possível atrair um número maior de
pessoas para as corridas, inclusive pessoas que ainda não conhecem o
esporte. “Poucos sabem que o Jockey é um espaço aberto ao público, as
pessoas podem acompanhar as corridas”.
No passado, o Jockey realizou um evento para investidores
da Bolsa, a fim de apresentar o esporte a mais pessoas. “Deu resultado,
mas não conforme o esperado. Muitos profissionais liberais vem
investindo nas atividades equestres, porque se identificam com o estilo
de vida que ele representa”, explica uma fonte ligada à área.
Outra medida estudada pela administração da entidade é a
melhora da infraestrutura da área social - composta por campos de
futebol, quadras de tênis, sauna e piscinas, a fim de atrair maior
volume de frequentadores."
A revista Turf Brasil desta semana (edição nº 499) pede para os leitores enviarem para o email turfbr@gmail.com com sugestões de matérias, fotos, uma vitória, um acontecimento, ou seja, fatos que marcaram os 10 anos da publicação, que serão celebrados na edição nº 520.
Pois bem, vai aqui a minha lembrança sobre os 10 anos da revista. A péssima qualidade da colagem das páginas nas últimas edições. É um assunto que já foi tema aqui no blog. E que continua a atormentar a vida dos turfistas. Pagamos R$ 20 pela revista e a mesma se desmancha toda. Eu acho vergonhoso isso. É caso de ser enviado ao Procon. Estou guardando todas as revistas que apresentaram o problema. São oito nas últimas 15 edições. Olhem a foto de como ficou a revista antes da reunião de domingo. Pode um negócio desses?
A edição atual (nº 499) também apresenta problemas. As folhas já estão se soltando.
P.S: por problemas técnicos no Virtua da Net (fiquei sem acesso em casa desde a madrugada de terça até a manhã deste sábado), fiquei sem poder atualizar o blog.
