quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Santa Anita presta homenagem a Kobe Bryant!


Em memória a Kobe Bryant, astro da NBA que morreu em acidente de helicóptero no último domingo (26/1), o Hipódromo de Santa Anita Park prestou uma homenagem ao atleta. A estátua de Seabiscuit, um dos cavalos mais famosos do turfe norte-americano, recebeu uma manta com o nome do jogador e dos Los Angeles Lakers, clube pelo qual atuou entre 1996 e 2016. Fez 33.643 pontos em 1.346 partidas. Parabéns aos responsáveis pela iniciativa.

Crédito da foto: https://twitter.com/TheMichelleYu/status/1222991960526376960

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Dois brasileiros estão nominados para o festival da Dubai World Cup...Jolie Olímpica está na lista!



O mundo está de olho em Dubai. E dois animais nascidos no Brasil aparecem entre os 902 cavalos e éguas anotados para disputar as provas da 25ª edição do festival da Dubai World Cup, que distribuirá US$ 35 milhões em prêmios, nas provas marcadas para 28 de março, em Meydan. Ao todo, 1.774 nominações foram recebidas para as sete provas do card — quatro grupos 1, dois grupos 2 e um grupo 1 para árabes.

Os dois brasileiros estão nominados para a Al Quoz Sprint, prova de grupo 1, com bolsa de US$ 2 milhões de dólares, em 1.200m, na grama. São eles: Ghoul e Jolie Olímpica. Os dois estão em treinamento na Califórnia, nas cocheiras de Peter Miller e Richard Mandella, respectivamente. Ghoul está inscrito no 7º páreo de Santa Anita do próximo domingo (26/1): o Clocker's Corner Stakes, em 1.100m, na grama.

Confira um resumo da campanha dos brasileiros inscritos

Ghoul

Put it Back x Perfect Friday (Pure Prize)
Criado pelo Haras Santa Maria de Araras, o alazão de 5 anos cumpre campanha atualmente na Califórnia, nas cocheiras de Peter Miller. Vem de firme vitória em um allowance, em Santa Anita, em 29 de dezembro, em 1.100m, na grama. No Brasil, foi um velocista de exceção. Em oito atuações, venceu cinco provas no Hipódromo da Gávea, com destaque para o GP Cordeiro da Graça (G2) de 2018, em 1.000m, na grama. Pertence à Gary Barber & Wachtel Stable.

Jolie Olímpica

Drosselmeyer x Jolie Celina (Trempolino)
Criada pelo STUD TNT, a égua de 4 anos é um fenômeno. Invicta em três atuações no Brasil, entre as quais o GP Jockey Club Brasileiro (G1), a filha de Drosselmeyer estreou em 11 de janeiro nos Estados Unidos. Venceu de forma brilhante o Las Cienegas Stakes (gr.III), em 1.100m na pista de grama, com dotação de US$ 100 mil, em Santa Anita. Ela simplesmente quebrou o recorde da distância: 1'01''. É treinada por Richard Mandella. Pertence à Fox Hill Farms.

Quem quiser conferir a lista completa das nominações para o festival da Dubai World Cup pode clicar aqui.

foto: reprodução/YouTube/Santa Anita Park

Bricks and Mortar é eleito cavalo do ano nos Estados Unidos; confira os ganhadores do Eclipse Awards



A 49ª edição do Eclipse Award, que premia os melhores animais e profissionais dos Estados Unidos, consagrou Bricks and Mortar, um filho de Giants Causeway, como cavalo do ano. A cerimônia de divulgação dos ganhadores foi realizada na noite desta quinta-feira (23/1), em Gulfstream Park, em Miami, na Florida.




Bricks and Mortar teve um 2019 incrível. Correu seis vezes e venceu todas, sendo cinco provas de Grupo 1 e uma de grupo 2, com destaque para a Breeders Cup Turf, a Pegasus Turf, Arlington Million e a Turf Classic. Todas as corridas foram em estados diferentes. É um gramático de primeira, treinado por Chad Brown, com Irad Ortiz Jr. como jóquei.Ele vai cobrir durante a temporada 2020 na Shadai Farm, no Japão. A cobertura está avaliada em 6 milhões de ienes (R$ 228,5 mil pelo câmbio desta quinta-feira). Bricks and Mortar recebeu 204 votos, contra 19 de Mitole, 14 de Maximum Security e um (cada) para Omaha Beach, Midnight Bisou e Vino Rosso, com uma abstenção.


Confira os demais vencedores do Eclipse Award: 


Melhor potro de 2 anos: Storm the Court (Court Vision)
Melhor potranca de 2 anos: British Idiom (Flashback)
Melhor potro de 3 anos: Maximum Security (New Year's Day)
Melhor potranca de 3 anos: Covfefe (Into Mischief)
Melhor égua no dirt: Midnight Bisou (Midnight Lute)
Melhor cavalo no dirt: Vino Rosso (Curlin)
Melhor cavalo de grama: Bricks and Mortar (Giants Causeway)
Melhor égua de grama: Uni (More Than Ready)
Melhor cavalo velocista: Mitole (Eskendereya)
Melhor égua velocista: Covfefe (Into Mischief)
Melhor cavalo de steeplechase: Winston C (Rip Van Winkle)
Melhor aprendiz: Kazushi Kimura
Melhor jóquei: Irad Ortiz Jr. (segundo ano seguido)
Melhor treinador: Chad Brown (quarto ano seguido)
Melhor proprietário: Klaravich Stables & William H.Lawrence
Melhor criador: George Strawbridge Jr. (Bricks and Mortar)

Confira abaixo quantos votos cada animal teve em cada categoria:




segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

E o Bal a Bali? Saiba como está o desempenho do campeão na reprodução nos EUA


Bal a Bali, um dos grandes cavalos que surgiu nos últimos tempos na criação nacional, entra no seu terceiro como reprodutor nos Estados Unidos. Filho de Put it Back na In My Side (Clackson), o castanho conquistou 15 vitórias em 26 atuações entre a Gávea e os Estados Unidos. Tríplice coroado no Brasil, venceu duas provas de Grupo 1 em Santa Anita: Frank E.Kilroe Mile e o Shoemaker Mile. Faturou US$ 1.258.268 em prêmios. Vamos a alguns números sobre ele na criação norte-americana:

☑ A cobertura está atualmente avaliada em US$ 15 mil. O animal de 10 anos está alojado na Calumet Farm, em Lexington, no Kentucky;


☑ Nas duas primeiras temporadas de monta, cobriu 199 éguas. Em 2018, foram 125. E outras 74 no ano passado;

☑ Os primeiros filhos nasceram em 2019 e devem ir à leilão na atual temporada. Até agora, teve um único desmamado vendido entre os três oferecidos. O potrinho, nascido em Nova York em 25 de fevereiro de 2019, saiu por US$ 12 mil e foi comprado por Bandit Stables. A mãe é uma filha de Exchange Rate que não correu. Olha o pedigree dele abaixo:



☑ Nos leilões do ano passado, 17 reprodutoras cobertas pelo Bal a Bali foram colocadas à venda. Duas não foram vendidas. As 15 restantes saíram por US$ 3.420, em média. A mais cara foi Misty Michelle, uma filha de K One King (Apalachee), comercializada por US$ 19 mil;

☑ Em 2018, 32 reprodutoras cheias do campeão foram oferecidas em leilão, sendo que 26 acabaram vendidas. A média ficou maior do que a registrada em 2019: US$ 8.292. A mais cara foi Gray Queen (More Than Ready), comercializada por US$ 65 mil.

Será que um dia o Bal a Bali vai cobrir no Brasil? Fico na torcida para que sim!

domingo, 19 de janeiro de 2020

Drive clássico: um campo enxuto, mas muito seleto no tradicional GP Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro


É feriado no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (20/1). Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade. As corridas no Hipódromo da Gávea começam a partir das 17h45, com destaque para o tradicional GP Prefeitura do Rio de Janeiro, uma prova de Grupo 3, em 1.900m, com bolsa de R$ 67.320. São apenas cinco animais, mas o campo é o mais seleto possível.

Dark Bobby (Shangai Bobby) vem de vitória no GP Salgado Filho (G3), no fim de novembro, e deve ser o provável favorito, sendo o responsável pelo train da prova. Se tiver vida mole na frente, será duro ultrapassá-lo na reta de chegada. Acredito que os 300m a mais não devem ser empecilho para o castanho de 4 anos. O potro Magatour (Redattore) promete ser um duro rival mais uma vez. Eles tiveram um bonito mano a mano na reta de chegada, na última atuação de ambos. Vale a pena rever o páreo:




Joe Gold (Christine's Outlaw) e Gogo Boy (Kodiak Kowboy) vão sem lasix desta feita e, por isso, considero os dois em um patamar um pouco abaixo de Dark Bobby e Magatour. Mas não será surpresa nenhuma se um dos dois passar na frente. Sobre o Joe Gold, chama a atenção a presença de A.Mota no lugar do B.Queiroz no cavalo do Stud Dharma. B.Queiroz teve direção pouco inspirada no cavalo na última atuação. Correu barbada demais e quase perdeu o páreo. Relembre a carreira abaixo e me diga: terá sido barrado? 



Drive clássico - uma análise sobre a PE Wild Event, que será disputada neste domingo na Gávea



Apenas uma prova da programação clássica será realizada neste domingo (19/1) no Hipódromo da Gávea. Trata-se da Prova Especial Wild Event, para produtos de 3 e mais anos, em 1.400m, na grama. A pista encontra-se bem pesada, o que deve influir no rendimento de alguns animais.

No campo, destaque absoluto para Fogo Supremo (Shangai Bobby). O animal, sob treinamento de L.Esteves, volta a ser medicado com lasix, após obter excelente segundo lugar no GP Júlio Capua (G2), quando perdeu nos últimos metros. Deve largar e ir para a ponta, seguido de perto por outro ligeiro, o Flamengo Purse (Public Purse).

Quem torce por uma briga suicida é o Marlin Azul (Setembro Chove), aliviado na escala de peso. Sem correr deste setembro, o castanho do Figueira do Lago volta com bons trabalhos. Está bem movido. Vale destacar  boa fase da cocheira, que venceu duas provas na tarde de sábado.

Gone Hollywood (Put it Back) e Fanstama Bobby (Shangai Bobby) devem disputar a trifeta. No campo ainda, há um animal vencedor de duas provas de G1: Frisson. O filho de Refuse to Bend levantou o GP Presidente da República de 2015 e a Copa ABCPCC Clássica — Mathias Machline de 2016, ambos disputados em Cidade Jardim. Agora, corre claimings na Gávea. Como os haras brasileiros não costumam privilegiar os excelentes corredores clássicos nacionais, dificilmente terá chance na reprodução. Uma pena, não?

Outro destaque do dia no turfe brasileiro é a disputa da finalíssima do GP Turfe Gaúcho no Hipódromo do Cristal. Nas eliminatórias, gostei muito da vitória de Dashing Court (Courtier), de criação e propriedade do Haras Cima. Ganhou muito fácil, dando a impressão de que tem muito mais a mostrar. Outros quatro animais de 2 anos estarão na disputa: Bianca Light (Billion Dollar); Colt Magno (Desejado Thunder), Heroina Lioi (Wired Bryan) e Nico do Iguassu (Courtier). Determined (Put it Back) também se classificou, mas é forfait veterinário por problemas físicos após a eliminatória. A finalíssima será transmitida pelo canal do JCRGS no YouTube. Vale a pena acompanhar, a partir das 17h.

Apostas nas corridas da Gávea são sete vezes maiores na França do que no Brasil. Entenda e veja os números...



O movimento geral de apostas deste sábado (18/1) no Hipódromo da Gávea decepcionou bastante. Foram apostados apenas R$ 512.698,10 nas nove carreiras disputadas. Mas, do outro lado do Atlântico, o MGA foi bem melhor. A pedra francesa da PMU arrecadou € 817.880,52, o que, pelo câmbio oficial de sexta-feira (R$ 4,62), dá um movimento de R$ 3.775.237,92, sete vezes mais em números absolutos — claro que a moeda europeia é muito mais forte, o que provoca essa distorção.

Os franceses têm duas pedras. Uma é a point de vente (os pontos de venda). São milhares espalhados por todo o país, em cafés, bancas, pequenos comércios, bares, etc. Nessa pedra, foram transmitidos apenas três páreos, o 2º, o 3º e o 4º da jornada deste sábado. As três carreiras arrecadaram € 669.443,42.

Movimento (Point de vente)

2º PÁREO € 249.496,96
3º PÁREO € 247.254,54
4º PÁREO € 172.691,82

A outra pedra é a en ligne (on-line). Os rateios são totalmente diferentes. A Cerejeira, por exemplo, vencedora da segunda prova, pagou 30,2 por um na Point de vente; e 39 por um na En ligne. Nessa pedra, oito páreos (do 2º ao 9º) entraram no simulcasting. O movimento ficou em € 148.437,10.

Movimento (En ligne)

2º PÁREO € 21.488,25
3º PÁREO € 22.875,70
4º PÁREO € 18.388,85
5º PÁREO € 24.456
6º PÁREO € 15.018,24
7º PÁREO € 13.090,26
8º PÁREO € 12.945,64
9º PÁREO € 20.174,16

Os últimos quatro páreos correram intercalados com as carreiras de San Isidro (Argentina) na pedra en ligne, entre as 21h e as 23h da França. E o total apostado apostado na Gávea foi bem maior. As quatro últimas provas tiveram um movimento médio de € 15.307,07. Já os quatro páreos de San Isidro venderam, em média, € 9.955,20. Ou seja, as provas da Gávea tiveram um movimento 53,7% maior do que as disputadas na Argentina. Nada mau!

P.S: Não sei oficialmente quanto é o percentual que o JCB recebe de comissão pelo envio das imagens à França. Uns falam em 1,5%; outros em 2%. Quando o JCB divulgar o balanço financeiro de 2019, saberemos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

As idas e vindas de um campeão: a história de Quarteto de Cordas com o Haras do Morro



A história de Quarteto de Cordas, o ganhador do GP Brasil (G1) de 2018, com o Haras do Morro começa em 12 de março de 2015. Aos sete meses, o filho de Rock of Gilbratar na New Hampshire (Punk) era o número 47 do catálogo do leilão de oferta total do plantel do Beverly Hills Stud. Adquirido, seguiu para as instalações do Haras do Morro, onde foi recriado.
Em 2016, foi um dos potros selecionados para a primeira noite da etapa paulista do Leilão da Criação Nacional, da ABCPCC. Chamava-se então Austin Healey, mas acabou não atingindo o valor de reserva. Pouco mais de 40 dias depois, voltou ao tattersall. Só que no Hipódromo da Gávea, no Leilão Fronteira, Anderson e convidados. E acabou adquirido pelo Stud Sol Marte.

Estreou em 2017 já com o novo nome: Quarteto de Cordas. Logo, mostrou-se um dos bons valores da geração 2014. Venceu a Copa Leilões, a Prova Especial Roi Normand e conquistou colocações clássicas. Em dezembro de 2017, apareceu a possibilidade de recompra do filho de Rock of Gibraltar. Em uma negociação que durou 10 minutos, em meio ao festival do GP Carlos Pellegrinni, o Haras do Morro adquiriu de volta o potro. Na primeira corrida na nova farda, bingo: vitória no GP José Buarque Macedo (G3). Em seguida, fez segundo para o invicto Flight Time, a meio corpo, na primeira prova da tríplice coroa carioca: o GP Estado do Rio de Janeiro (G1).

Então, eis que aparece mais uma possibilidade de negociação do Quarteto de Cordas. Às vésperas da segunda etapa da tríplice coroa no Rio, surge o interesse de proprietários russos. Negócio ficou praticamente fechado, mas como os valores não chegaram a tempo no Brasil — os então compradores não conseguiram fazer a transferência definitiva por problemas de comunicação bancária na Irlanda —, o animal teve a inscrição mantida no GP Francisco Eduardo de Paula Machado (G1). Nas pistas, não confirmou os excelentes trabalhos. Teve um percurso ruim e chegou apenas na sétima colocação. A negociação, então, acabou cancelada pelos russos.



Melhor para o Haras do Morro, que viu a insistência ser premiada. Como o treinador L.Esteves sempre acreditou no animal, apesar de muitos falarem que não tinha pedigree para a distância clássica dos 2.400m, os proprietários bancaram a inscrição no GP Brasil. O resultado todos já sabem: sabe aquele número 47 do leilão do Beverly Hills? Levou a principal prova do turfe brasileiro. Sabe qual a exata do páreo? 4-7...Será mera coincidência?


* Artigo de autoria do proprietário deste blog, originalmente publicado no site Raia Leve, em 12/6/2018


** Foto extraída do site do Jockey Club Brasileiro, de autoria de Sylvio Rondinelli.

***
Após a Copa ABCPCC Clássica, em que Quarteto de Cordas tirou segundo para o Arrocha, o animal acabou vendido pelo Haras do Morro para o exterior.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Filho de Tapiture dá show em Gulfstream; treinador mira o Florida Derby



Um animal agradou em cheio na programação de Gulfstream Park desta quarta-feira (15/1). Adquirido por US$ 100 mil em junho do ano passado, Premier Star venceu com muita firmeza um allowance de US$ 51 mil para potros de 3 anos ganhadores de até uma vitória. Favorito destacado de 1,20, o filho de Tapiture largou ligeiro com Irad Ortiz Jr, com parciais de 22''49 para os 400m; 45'' para os 800m; 69''44 para os 1.200m. fechando os 1.400m em 1'23''15. Deixou o segundo colocado (Americanus) a pouco mais de cinco corpos.


Invicto em duas atuações em Gulfstream, Premier Star deixou animado o treinador Jorge Navarro e a crônica especializada norte-americana. A ideia é estender o potro, de olho no Florida Derby (G1), marcado para 28 de março. A prova é uma das principais preparatórias do Kentucky Derby (G1), que será disputado em 2 de maio. Vejamos as próximas atuações do animal.

Quatro brasileiros estão pré-inscritos no festival inaugural da Saudi Cup. Saiba quem são



Uma das grandes provas do turfe mundial em 2020 promete ser a Saudi Cup. Marcada para 29 de fevereiro, será em 1.800m, no dirt, com bolsa de US$ 20 milhões, no Hipódromo King Abdulaziz, em Riad, na Arábia Saudita. Disputada quatro semanas antes da famosa Dubai World Cup, a Saudi Cup deve atrair os principais corredores dos Estados Unidos. Entre 140 pré-inscritos, aparecem feras como Maximum Security, Midnight Bisou, McKinzie, Higher Power, Tax e Tacitus.

Outras 824 pré-inscrições foram feitas para as sete provas restantes do programa inaugural da Saudi Cup. E quatro brasileiros estão entre eles. Veja quem são:

Dá-lhe Ghadeer

É do Sul x Spade (Wild Event)
Treinado por Aditiyan Selaratnam, cumpre campanha em Omã, onde conta com vitórias. No Brasil, venceu duas provas (uma em CJ e outra no Cristal) em três atuações. Todas em 1.200m, na areia. O castanho de 8 anos, de criação do Haras Clemente Moletta, está pré-inscrito em duas provas: THE 1351 TURF SPRINT, em 1.351m, na grama, com US$ 1 milhão de bolsa; e THE RIYADH DIRT SPRINT, em 1.200m, no dirt, com US$ 1,5 milhão de bolsa.

Dá-lhe Salvador

É do Sul x Ring a Ding (Put it Back)
O castanho de 8 anos também cumpre campanha em Omã sob treinamento de Aditiyan Selaratnam. No Brasil, o animal de criação do Haras Clemente Moletta foi o líder da sua geração em Cidade Jardim. Em seis atuações no Hipódromo Paulistano em 2015, venceu quatro provas, entre elas o GP Presidente Vicente Renato Paolillo (G2), em 1.500m, na areia; o GP Quari Bravo (G3), em 1.400m; e o Clássico Presidente Augusto de Souza Queiroz, em 1.200m. Faturou ainda o GP Presidente da República (L), a milha do Bento Gonçalves. Está pré-inscrito em duas provas: THE 1351 TURF SPRINT, em 1.351m, na grama, com US$ 1 milhão de bolsa; e THE RIYADH DIRT SPRINT, em 1.200m, no dirt, com US$ 1,5 milhão de bolsa.

Ghoul

Put it Back x Perfect Friday (Pure Prize)
Criado pelo Haras Santa Maria de Araras, o alazão de 5 anos cumpre campanha atualmente na Califórnia, nas cocheiras de Peter Miller. Vem de firme vitória em um allowance (foto principal), em Santa Anita, em 29 de dezembro, em 1.100m, na grama. No Brasil, foi um velocista de exceção. Em oito atuações, venceu cinco provas no Hipódromo da Gávea, com destaque para o GP Cordeiro da Graça (G2) de 2018, em 1.000m, na grama. Está pré-inscrito no THE 1351 TURF SPRINT, em 1.351m, na grama, com US$ 1 milhão de bolsa

Itaperuna 

Forestry x Grand Entrance (Choctaw Ridge)
Exportada para o Uruguai, a crioula do Haras Cifra vem de vitória na prova de velocidade do festival do Ramirez 2020: Gran Premio Maroñas (URU-gr.II). Treinada por Ricardo Bueno Colombo, a castanha de 3 anos (4 no hemisfério norte) correu sete vezes no Brasil no eixo Gávea-Tarumã. Conquistou três vitórias em terras brasileiras, todas no Rio, com destaque para o GP Adhemar e Roberto Gabizo de Faria (G3), na grama. Está pré-inscrita em duas provas: THE 1351 TURF SPRINT, em 1.351m, na grama, com US$ 1 milhão de bolsa; e THE RIYADH DIRT SPRINT, em 1.200m, no dirt, com US$ 1,5 milhão de bolsa.


As pré-inscrições agora serão analisadas para a formação dos campos definitivos das provas, com base nos ratings atribuídos pelo handicapper Phil Smith.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Corridas da Gávea na França em 2020: a primeira transmissão será sábado; e tem uma prevista para o dia do GP São Paulo


O Jockey Club Brasileiro ainda não fez nenhum comunicado oficial, mas o calendário de corridas divulgado pela PMU francesa guarda 11 datas para transmissão das provas do Hipódromo da Gávea em 2020. Além dos sábados, há reuniões de domingo previstas para entrar no simulcasting com a França. Com um detalhe: um dos dias reservados é o do GP São Paulo (G1), em 3 de maio.



A primeira transmissão está prevista para ser realizada no próximo sábado: 18 de janeiro. As corridas estão previstas para começar às 14h45, meia-hora depois do horário normal. O programa com montarias divulgado nesta terça-feira (14/1) traz as parelhas separadas (P1, P2, P3, etc), exatamente para atender a demanda da pedra francesa. Com isso, apesar de não ter nenhum comunicado oficial, a tendência é que a corrida de sábado seja solteira na TV Turfe, com o simulcasting com Cidade Jardim restrito à internet, como ocorreu em 2019 quando havia transmissão para a França.

Confira o calendário previsto pela PMU na França para transmissão das provas da Gávea em 2020


  • 18 de janeiro (sábado)
  • 9 de fevereiro (domingo)
  • 29 de fevereiro (sábado)
  • 7 de março (sábado)
  • 28 de março (sábado)
  • 18 de abril (sábado)
  • 3 de maio (domingo)
  • 9 de maio (sábado)
  • 15 de novembro (domingo)
  • 22 de novembro (domingo)
  • 26 de dezembro (sábado)



Um data chama a atenção: 3 de maio, dia em que será realizado o GP São Paulo, em Cidade Jardim. Como a Gávea não costuma transmitir as provas do simulcasting com SP na TV Turfe quando tem o envio de imagens para a França, o festival paulista para os turfistas cariocas ficará restrito à internet?

Ano passado, por exemplo, estava prevista a transmissão para os franceses em 22 de dezembro, dia da final do Mundial de Clubes, disputada entre Flamengo e Liverpool. Mas como a Gávea não deu corridas no dia, os franceses ficaram sem a transmissão, apesar de constar no calendário da PMU. Será essa a saída para o dia do GP São Paulo?

Atualização: depois da publicação da nossa matéria, o site oficial do JCB publicou uma matéria com o calendário antecipado pelo blog, mas não citou como ficará o dia do GP São Paulo. Vamos aguardar para saber se os turfistas cariocas ficarão sem a prova magna do turfe paulista na transmissão pela televisão.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Drive clássico - as provas especiais deste sábado (11/1) em Cidade Jardim


A segunda reunião do ano em Cidade Jardim tem duas provas da programação clássica: a PE Verão, em 800m; e a PE Romarin, em 1.800m. As duas apresentam bons campos com duelo interessante de gerações. Vamos a uma breve análise.

Com o penetrômetro marcando 7,4 nesta sexta-feira (10/1), a tendência é que a pista de grama esteja pesada neste sábado. A previsão do tempo, inclusive, indica que o dia será quente e com várias horas de sol forte, o que aumenta as condições para pancadas de chuva no meio da tarde.


Na Prova Especial Verão, Consul American tentará o bicampeonato. Terá em Tácio um forte rival. O potro volta de suspensão após desclassificação por medicação proibida no GP Adhemar e Roberto Gabizo de Faria, em setembro, na Gávea. O animal havia tirado segundo para a Itaperuna, que venceu na última segunda-feira a prova de velocidade do festival do Ramirez, em Maroñas. Jack Up, que só faz vencer, é também outro concorrente de vulto. Será bonito entre os três.



Já na Prova Especial Romarin, dois nomes se destacam: Avião Sureño e Eron do Jaguaretê. My Toya Sunshine terá a sua prova de fogo. Depois de vencer com facilidade na Gávea, o animal do Stud Galope repetiu no Tarumã e sobe de enturmação agora. Onde vai chegar o filho de T.H.Approval? Quem leva a melhor nas duas provas?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

JCSP ficará sem dar corridas em dois fins de semana de fevereiro. Entenda



O Jockey Club de São Paulo divulgou o seu projeto de inscrições para o mês de fevereiro de 2019. E, pela tabela, não haverá corridas em dois fins de semana por conta de eventos culturais: 8 e 9 de fevereiro nem na semana do carnaval  (22 a 25). Pelo projeto de inscrições, os páreos serão realizados em 1º, 2, 15, 16 e 29 do mês que vem.

Em 8 de fevereiro, um sábado, está previsto um festival com vários shows. Entre os artistas estão Iza; Claudia Leitte; Simone e Simaria; Vintage Culture; Banda Eva. O acesso do público será permitido a partir das 11h, pelo portão 1. Os ingressos custam a partir de R$ 35.

No período da folia de momo, outro grande evento será realizado no Jockey Club de São Paulo: Carnaval da Cidade. Serão quatro dias de shows, com atrações como Alok, Anitta, É o Tchan, entre outros. Ano passado, o JCSP também não realizou corridas no carnaval. À época, tinha sido programada uma reunião para a terça de carnaval, mas acabou reagendada para o sábado seguinte.

Como o Hipódromo da Gávea não prevê nenhuma reunião no período de carnaval, o turfista ficará sem nenhum páreo nacional na tradicional folia de momo. Será que o Cristal ou o Tarumã vão aproveitar e dar corridas no sábado ou no domingo de carnaval? O que acham?

Um craque das provas de velocidade morre nos EUA de ataque cardíaco. Saiba mais


Um dos principais cavalos das provas de velocidade do turfe norte-americano morreu na manhã desta quarta-feira (8/1). X Y Jet, um tordilho castrado de 8 anos, sofreu um ataque cardíaco no centro de treinamento de Palm Meadows, na Flórida. O anúncio da morte foi divulgado pelo treinador Jorge Navarro em seu site oficial.

O filho de Kantharos venceu 12 provas em 26 atuações. Faturou US$ 3.096.513 em prêmios. Era um foguete. Se escapasse na frente, era duro passar. Quem corria atrás, geralmente, perdia as pernas atrás dele. "Não há palavras para expressar o meu agradecimento a sua nobreza e classicismo. Não me despeço de um cavalo, me despeço de um amigo que levarei para sempre em meu coração", disse Jorge Navarro.

Entre as conquistas de X Y Jet nas pistas está a Dubai Golden Shaheen de 2019, prova de Grupo 1, disputada na tarde do festival da Dubai World Cup em 1.200m, no dirt, e outra quatro provas de Grupo 3. Na carreira disputada em Meydan, em 30 de março do ano passado, bateu oito animais, entre os quais Promisses Fullfiled (Shackleford) e Imperial Hint (Imperialism). Veja como foi:





Sobre o X Y Jet, lembro de uma prova disputada em 19 de janeiro do ano passado. Como era favorito destacado da Sunshine Millions Sprint Stakes, a prova de velocidade para animais nascidos na Flórida do tradicional festival, tiveram que fazer uma tática suicida para tentar derrotá-lo. Rayswarrior's saiu com tudo para cima dele. Fizeram parciais impressionantes como 21''09 para os primeiros 400m e 43''59 para os 800m iniciais. Resultado: os dois caíram duro de cansados na reta e não foram páreo para a atropelada de Quijote (Pomeroy). Relembre abaixo:


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Estatística: os 11 treinadores mais vitoriosos nos EUA na última década. E no Brasil, quem sabe?


Gosto muito do turfe norte-americano. Profissionalismo é a palavra de ordem na maioria dos hipódromos. Claro que existem críticas, principalmente sobre julgamentos dos comissários de turfe. Um caso que deixou todo mundo de cabelo em pé foi a desclassificação no sexto páreo em Santa Anita, no último domingo (5/1). Dois animais chocaram-se ao tentar ocupar o mesmo espaço. Houve sindicância e a ganhadora passou para o terceiro lugar. Quem quiser ver o páreo, basta clicar aqui.

Mas o objetivo do post é outro: as estatísticas. Os norte-americanos são loucos por números. E um dos perfis que gosto de acompanhar no Twitter é o do Gary Dougherty, com dados sobre jóqueis, treinadores e cavalos. Nesta segunda-feira (7/1), ele publicou um levantamento sobre os treinadores mais vitoriosos nos EUA nos últimos 10 anos.


Treinadores mais vitoriosos nos EUA nos últimos 10 anos

Steven Asmussen - 3.521
Karl Broberg - 3.485
Todd Pletcher - 2.413
Jamie Ness - 2.197
Jerry Hollendorfer - 2.080
Robertino Diodoro - 1.908
Michael Maker - 1.877
Chris Englehart  - 1.750
Mark Casse - 1.692
Chad Brown - 1.639
W. Bret Calhoun - 1.581

E aqui no Brasil? Quem seria o treinador mais vitorioso da última década? Algum palpite? Se as entidades promotoras de corrida disponibilizassem as estatísticas passadas, seria fácil de saber...

p.s: se tiver os resultados das estatísticas dos anos anteriores, pode me enviar? O e-mail é robertovfonseca@gmail.com

foto: Steven Asmussen/reprodução/YouTube

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Baffert dá as cartas e leva as provas clássicas para os 3 anos em Santa Anita. Saiba mais


Uma das estrelas do turfe norte-americano, o treinador Bob Baffert, 66 anos, deu as cartas neste fim de semana em Santa Anita. Levou as provas clássicas para os produtos de 3 anos, o que sinaliza que estará com nomes fortes para a temporada 2020. No Santa Inez Ynes (G2), em 1.400m, com bolsa de US$ 200 mil, disputado neste domingo (5/1), encilhou as três primeiras colocadas.

Quem levou a melhor foi a Bast. Vencedora de duas provas de G1 e terceira colocada na Breeder's Cup Juvenile Fillies, a filha de Uncle Mo largou na melhor baliza e correu contida na primeira parte do percurso. Acionada na entrada da reta, dominou nos 200m finais e não precisou ser mais exigida pelo Drayden Van Dyke. Deixou a Auberge (Palace) a praticamente dois corpos. Em terceiro, terminou Golden Principal (Constitution). Comprada em agosto de 2018 por US$ 500 mil pela Baoma Corporation, Bast superou os US$ 850 mil em prêmios até agora. Veja a vitória da potranca:





No Sham Stakes (G3), disputado no sábado (4/1), a dupla Drayden Van Dyke-Bob Baffert voltou a brilhar. O potro Authentic deu um vareio. Venceu por quase oito corpos a prova de US$ 100 mil de bolsa, disputada em 1.600m. Só que o potro deu trabalho na reta, jogando-se em direção à cerca. A prova valeu 10 pontos na corrida pelo Kentucky Derby. O filho de Into Mischief custou US$ 350 mil no leilão de Keeneland, em setembro de 2018. Com a vitória, chegou a US$ 91 mil em prêmios. Azul Coast (Super Saver), outro potro treinado por Baffert, chegou em segundo. Zimba Warrior (Khozan) formou a trifeta. Veja como foi:




Foto: Baffert com Justify (crédito: reprodução/www.bobbaffert.com/)


domingo, 5 de janeiro de 2020

Drive clássico - a prova especial deste domingo na Gávea


Depois de uma vergonhosa pausa de 13 dias, que voltará a se repetir na semana do carnaval segundo o projeto de inscrições divulgado pelo Jockey Club Brasileiro, o Hipódromo da Gávea dá a largada para a programação de 2020. São 10 provas com uma da programação clássica. É a Prova Especial Eulógio Morgado — Taça Profissionais do Turfe, em 1.300m, na pista de areia. Vamos ao campo:




Com o forfait de Vail Village, são cinco fêmeas contra quatro machos. Na pedra, o favoritismo deve ser da parelha do Haras do Morro: Madame Indy (Kodiak Kowboy) e Penelope Charming (Pioneering). Estão tinindo e vão em busca da vitória.

Três machos aparecem como fortes candidatos: American Bull, vencedor de cinco provas na pista de areia da Gávea e que vem de triunfar na prova de velocidade no festival do Bento Gonçalves, que agora vai aditivado de lasix; Super Bold, que já enfrentou a principal turma de areia da Gávea; e o potro tordilho I Have a Dream, que evoluiu bastante nos últimos dois meses e vem de duas vitórias facílimas. O ganhador deve estar entre eles. Estou curioso para saber como será o train da prova. Há vários animais ligeiros e, em caso de briga suicida, a sapiência do jóquei ditará o resultado final. A ver.

Estreia neste domingo a primeira e única filha de Mr.Sidney no Brasil. Saiba mais...



O terceiro páreo deste domingo (5/1) no Hipódromo da Gávea tem uma atração especial: a estreia do primeiro e único produto de Mr.Sidney (USA) no Brasil. De criação e propriedade de Alessandro Arcangeli, Qantas é uma 3 anos filha da In the Stars (Romarin). Com cerca de 475kg, a castanha tem uma filiação que deve adorar a pista de grama.

Mr.Sidney (na foto acima) era um milheiro gramático por excelência. Nascido em 2004, o filho de Storm Cat venceu cinco corridas (todas na grama) em 13 atuações. Faturou US$ 486 mil dólares em prêmios. Aos 4 anos, passou na frente em duas carreiras: um allowance em Belmont Park e um maiden em Saratoga. Aos 5, obteve os melhores resultados. Venceu o Maker's Mark Mile Stakes (G1), em Keeneland; o Firecracker Handicap (G2) em Churchill Downs; e um allowance em Gulfstream Park.

No Maker's Mark Mile, disputado em abril de 2009, derrotou o nacional Fluke, que morreu precocemente e deixou apenas uma geração, com destaque para a tríplice coroada No Regrets. Veja o páreo:




Na reprodução desde 2010, Mr.Sidney tem atualmente a cobertura cotada em US$ 6,5 mil. Seus melhores produtos cumpriram campanha na França, como Mr.Satchmo, vencedor do Grand Prix de Marseille de 2019; e Lady Sidney, terceira no Prix Zarkava em Longchamp. Nos EUA, destaque para o britânico Mr French, que obteve dois placês em stakes de US$ 75 mil em Gulfstream Park. A avó materna de Mr.Sidney é a Prospectors Delite, mãe do supercraque Mineshaft, cavalo do ano nos EUA em 2003, após vencer quatro provas de Grupo 1.

Já a mãe de Qantas é a excelente In the Stars. Apesar de ter vencido apenas uma prova aos 3 anos em Cidade Jardim, a filha de Romarin chegou em segundo no GP Barão de Piracicaba (G1), segundo no GP Henrique de Toledo Lara (G1) e terceiro no GP Diana (G1). Levada à Argentina, fez terceiro na Copa de Plata (G1). Em seguida, cumpriu campanha nos EUA. Venceu duas provas. Uma em Santa Anita e outra no extinto hipódromo de Hollywood Park. Tirou segundo na milha do Buena Vista Handicap de 2013, um Grupo 2 com US$ 150 mil dólares de bolsa, disputado na pista de grama de Santa Anita. A vencedora da prova foi a multiganhadora clássica Mizdirection, que levantou, por exemplo, a Breeder's Cup Turf Sprint de 2012 e de 2013.

Não sei nada sobre os trabalhos da Qantas. Filiação de primeira, ela tem. Vamos ver como ela vai se sair às 15h15 deste domingo.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Drive clássico - as provas especiais deste sábado em Cidade Jardim...


O sábado de turfe em Cidade Jardim reúne três provas especiais na abertura da programação clássica de 2020. Duas delas são destinadas aos produtos da nova geração. Lembro do charme que tinham a PE Raphael de Barros Filho (potros) e a PE Eleutério Prado (potrancas). Costumavam reunir campos cheios, que muitas vezes precisavam ser desdobrados. Era a estreia da nova geração, que dava um ar especial ao primeiro fim de semana de janeiro. O tempo passou. Não volta mais. E teremos duas PEs com apenas cinco animais. E também não é mais a estreia da geração. É saudosismo, sim. Era tão bom...




Na PE Eleutério Prado, em 1.000m, duas corridas enfrentam três inéditas. Por ter vencido a PE Estreia, Followed (Que Fenômeno) concede peso às adversárias. Quero muito bem ver a corrida de Fast Jet Court, uma Courtier. Explico: o Haras Cima já venceu um páreo de 2 anos em Cidade Jardim com a Got Court (Courtier). Na teoria, reservou a Fast Jet Court para a prova especial. O único detalhe é que a dotação do páreo comum e da PE Eleutério Prado é a mesma. Logo, teremos que aguardar para saber qual o real pontencial da Fast Jet Court. Olho vivo também na outra paranaense Cara Hermana (First American), uma filha da americana Vacaciones, vencedora de duas provas em Cidade Jardim, sendo uma delas no retão gramado. Conta com excelentes trabalhos.





No páreo seguinte, é a vez dos potros na PE Raphael de Barros Filho, também em 1.000m. Três corridos (nenhum ganhador) enfrentam dois inéditos. E justamente os dois que nunca correram dão peso aos já experimentados. Muito doido isso. Não me lembro de ter visto isso em nenhum outro lugar. Pela equipe, que não costuma ir até São Paulo a passeio, é bom ficar de olho em Najar do Iguassu (Kodiak Kowboy). Deve ter lenha. Full do Jaguaretê (Alcorano) sofreu sérios prejuízos na estreia. Estará de novo entre os primeiros. Le Courtier, mais um Courtier a estrear, aparentemente é o tertius. Bright Sam era levado como barbada e não correu nada. Largou em último e por lá ficou. Numa dessas...



Já o oitavo páreo reúne éguas de 3 e mais anos na Prova Especial Baronesa Marie Blanche Von Leithner. Surprising tem encarado a primeira turma paulista das fêmeas. Mas tem um detalhe: é a primeira atuação dela sob responsabilidade do Emerson Garcia. Antes, era treinada pelo Thiago Haidar. Vamos ver se terá algum rebate. A parelha do Jaguaretê é carta brava. A Eliz tem demonstrado enorme potencial. E a Duty é ganhadora de G1 e aguerriu-se na última atuação. Allez-Piaf, que volta de pouco mais de quatro meses parada após excelente atuação no Rio; História da Arte, outra ganhadora de G1; e Hevea, que enfrentou bons animais ao redor da milha na Gávea, apresentam boas chances. Carreira bonita.

Vitória brasileira na França: Jeitoso Bayer passa na frente em Deauville



E teve vitória de cavalo brasileiro na tarde deste sábado (4/1) na França. Em páreo disputado às 14h52 em Deauville (10h52 no horário de Brasília), o castanho Jeitoso Bayer, 8 anos, passou na frente em um handicap em 1.900m, com bolsa de 16 mil euros — a prova tem o nome de Des Granges Handicap. Pilotado pelo excelente Pierre-Charles Boudot, o animal de criação do Haras Phillipson derrotou 15 animais na marca de 1'57''20.

Jeitoso Bayer corre na França no nome de Benjamin Steinbruch, o dono do Haras Phillipson no Brasil. Conquistou a terceira vitória em 18 atuações em hipódromos franceses. Era o favorito, com rateio de cinco por um.

Filho de Peintre Celebre e Kyanite (Punk), Jeitoso Bayer correu 12 vezes no Brasil entre 2015 e 2016, nos hipódromos da Gávea e Cidade Jardim. Venceu dois páreos comuns em São Paulo, em 1.500m e 1.600m, na pista de grama. Na esfera clássica, obteve um segundo no Clássico Siphon (L) de 2015 (1.600m na grama) e quarto em duas provas da tríplice coroa carioca de 2016 (GP Francisco Eduardo de Paula Machado, G1, em 2.000m; e GP Cruzeiro do Sul, G1, em 2.400m).

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Saiba quantos treinadores venceram mais de 10 provas clássicas nos EUA em 2019



Em 2019, 13 treinadores venceram mais de 10 provas graduadas nos Estados Unidos. São considerados Graded Stakes as carreiras de G1, G2, G3 e as listed races, que seguem os critérios da American Graded Stakes Committee do Thoroughbred Owners and Breeders Association (Toba). O levantamento foi feito pelo GaryDougherty, um especialista em estatísticas de corridas de cavalos, e divulgado no Twitter.

Em primeiro lugar, com o dobro do segundo colocado, está Chad Brown, 41 anos. Conhecido por ter um grande habilidade com potrancas e éguas na pistas de grama, o nova-iorquino nascido em Mechanicville brilhou em 2019. Encilhou grandes corredores como Bricks and Mortar (Breeders Cup Turf, Pegasus Turf, Arlington Million, Manhattan Handicap, entre outras provas) e Uni (Breeders Cup Turf), entre outras provas. O turfista brasileiro que acompanha as carreiras dos Estados Unidos sabe que Chad Brown é um selo de referência, prestigiado por grandes coudelarias, como a Klaravitch Stables, com animais sempre bem apresentados.

Confira a lista dos treinadores que mais venceram Stakes nos EUA em 2019

Chad Brown 54
Steve Asmussen 27
Bob Baffert 17
Brad Cox         16
Mark Casse 15
Todd Pletcher 13
Bill Mott         13
John Saddler 13
Richard Baltas 13
Jerry Hollendofer 12
Phil D'Amato 12
Jason Servis 11
Michael Maker 10

Fonte: https://twitter.com/GaryDougherty/status/1213144680994525184
Foto: Reprodução/YouTube/Breeders' Cup World Championships

Crise sem fim na Califórnia: dois jóqueis de mudança de Santa Anita Park



Dois dos mais conhecidos jóqueis do circuito da Califórnia, nos Estados Unidos, estão de mudança. Com a grave crise enfrentada em Santa Anita Park, intensificada a partir da morte de dezenas de animais no início de 2019 e que provocou uma redução no números de páreos e de PSIs em atividade, Joseph Talamo e Tyler Baze vão passar a montar no hipódromo de Oaklawn Park, no Arkansas.

Os dois são esperados na terça-feira (7/1) em Oaklawn Park para trabalhar animais, de olho na abertura da temporada, marcada para 24 de janeiro. Baze, no entanto, deve voltar a montar em Santa Anita em 18 de janeiro, quando será realizada uma reunião recheada de stakes para animais nascidos na Califórnia.

Com 29 anos (completa 30 no próximo dia 12), Joseph Talamo tem 2.002 vitórias na carreira até esta sexta-feira (3/1), em 13.689 montarias. Um aproveitamento de 14,6%. Ao todo, conquistou US$ 105,8 milhões em prêmios, segundo dados extraídos da Equibase.

Já Tyler Baze, 37 anos, tem 2.679 vitórias em 19.587 montarias, o que dá um aproveitamento de 13,7%. Conquistou US$ 120,3 milhões em prêmios durante toda a carreira.

Fotos: Reprodução/Wikipedia

Corridas de volta na Gávea, mas o número de páreos segue em queda...


A crise no turfe brasileiro não é segredo para ninguém. Apostas em queda, redução drástica do número de animais em atividade, prêmios baixos, etc. Ou seja, uma série de problemas que pressionam os dirigentes dos principais clubes turfísticos. Depois de uma pausa de 13 dias, que vai se repetir na semana do carnaval, o Jockey Club Brasileiro volta a dar corridas. Serão 29 páreos disputados de domingo a terça-feira.

E o que chama a atenção é o JCB apresentou uma expressiva redução na quantidade de páreos promovidos no segundo semestre do ano. Em 2019, foram 845 carreiras, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2018. Em uma década, a queda é ainda maior: 20,6%, quando analisamos os números de 2010.

Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCB entre julho e dezembro


2019: 845
2018: 927
2017: 889
2016: 1.023
2015: 913
2014: 944
2013: 953
2012: 1.034
2011: 975
2010: 1.065

Em São Paulo, castigado por uma administração de seis anos que praticamente dizimou a criação no estado, a queda também se repete. Em relação, ao ano anterior são 4,6% a menos páreos. Mas, em uma década, a redução é de impressionantes 66%. Ou seja, de cada três carreiras, duas deixaram de ser realizadas. Torço muito para que o trabalho de recuperação da entidade, promovido pela atual administração, continue.

Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCSP entre julho e dezembro



2019: 270
2018: 283
2017: 393
2016: 287
2015: 487
2014: 617
2013: 622
2012: 758
2011: 743
2010: 794

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Como puderam perceber, o blog voltou à ativa. E tem um canal direto e gratuito para receber as atualizações pelo WhatsApp.

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Parx reduz a retirada em modalidades de apostas...um dia chegaremos lá?


Uma das principais críticas que tenho ao turfe no Brasil é o tamanho das retiradas das modalidades de apostas. Beira o absurdo em muitos casos. Uma das grandes vantagens das corridas norte-americanas é a retirada bem mais baixa. Mesmo com o abate feito pelo Jockey Club Brasileiro para pagar impostos e taxas de transmissão, continua compensador em muitas modalidades, como Pick 4, Pick 5 e o Pick 6. Com paciência, dá para ter bons acertos, principalmente depois de conhecer cavalos, jóqueis e treinadores mais a fundo. Eu, por exemplo, gosto das corridas da Califórnia. Tento acompanhar ao máximo o resultado dos hipódromos da costa oeste.

O hipódromo de Parx, na Pensilvânia, é bastante conhecido dos turfistas brasileiros. Às segundas e terças-feiras, costuma entrar na programação da TV Turfe, do Jockey Club Brasileiro. Neste início de ano, o hipódromo anunciou uma redução nas retiradas de trifetas, quadrifetas, pick 3 e pick 4. Confira quanto ficou:


  • Trifetas e quadrifetas: a retirada baixou de 30% para 25%;
  • Picks 3 e 4: a retirada baixou de 26% para 25%.
  • Vencedor, placê e show seguem com a retirada de 17%. Exatas e daily doubles estão em 20%.

    crédito da foto: divulgação/www.parxracing.com/pdf/media-guide.pdf

Rumo ao Kentucky Derby...a primeira preparatória de 2020


No feriado de ano-novo, em meio a um programa de oito provas, foi disputada a primeira preparatória para o Kentucky Derby em 2020: o Jerome Stakes, em Aqueduct, Nova York, com bolsa de US$ 150 mil.

E Independence Hall, um filho de Constitution (Tapit), manteve-se invicto em três atuações. Favorito destacado de 1,10, o crioulo da Eclipse Thoroughbred largou frio, acompanhou o train da prova para dominar na curva e disparar na reta rumo o disco. Percorreu a milha em 1'37''27. Gostei muito da vitória dele. Está aprendendo a correr e tem muito a evoluir até o primeiro sábado de maio. Vamos ficar de olho nas próximas corridas do potro.

Independence Hall é treinado por Michael Trombetta e teve José Ortiz no dorso. Antes da vitória no Jerome Stakes, havia vencido o Nashua Stakes (G3), em novembro, também em 1.600m, em Aqueduct.

Irad Ortiz Jr. é o jóquei mais vencedor nos EUA pelo terceiro ano consecutivo

Resultado da estatística de jóqueis nos EUA em 2019. Irad Ortiz Jr. vence pelo terceiro ano consecutivo. O último a conseguir o feito em pistas americanas foi Russel Baze, o eterno rival de J.Ricardo, entre 2007 e 2009.
Detalhe: Irad Ortiz Jr. chegou ao menos no placê em 41,8% dos páreos disputados. Muito alto o percentual.

Dados extraídos de https://twitter.com/GaryDougherty