sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Um disco B já era

Nas resoluções da Comissão de Corridas do Jockey Club de São Paulo, divulgadas na última terça-feira, um tópico chama a atenção: o que acaba com o disco B nos páreos de 1.900m, em caso de transferência de pista.





Dos poucos páreos realizados nessa distância, em sua maioria, o vencedor foi um cavalo que ganhou de ponta a ponta. Na minha opinião, isso ocorria por causa do train de carreira. Em distâncias maiores, os animais saem contidos. Então, no disco B do 1.900m, o ligeirão largava, abria um boqueirão na frente e, com a reta curta, mantinha a distância.

Já no disco B dos 1.200m da grama, nota-se exatamente o contrário. Quem corre na frente, dificilmente consegue aparar o ataque de quem atropela. Isso ocorre porque os jóqueis ainda não descobriram o jeito certo de se correr. No começo, a Jaqueline Cabral fez a festa. Corria sempre junto aos paus, e dava uma partida curta de 250m. Ganhou vários páreos assim. L.Salles e N.Cunha aparentam ter descoberto também o caminho das vitórias no disco B.

Eu, particularmente, gosto do disco B. Mas, para a segurança dos pilotos, não realizaria esses páreos com cerca móvel. Deixaria apenas para os dias em que a raia está integral (cada vez mais raro, apenas nos dias de prova de grupo 1, é o caso do próximo fim de semana).

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