Durante toda a semana anterior à prova e, principalmente, no dia da realização da carreira uma informação correu como rastilho de pólvora pelo hipódromo: Ricardinho teria recebido um cachê de 20 mil dólares para montar o potro. Pelo câmbio de hoje, daria algo em torno de R$ 41 mil.
Não sei até que ponto isso seria verdade até porque a dotação ao primeiro colocado era de R$ 37,5 mil. Pois bem, citei a expressão "rastilho de pólvora" por conta da repercussão do tema entre os profissionais de turfe. O tal "cachê" causou um grande mal estar entre jóqueis e treinadores. Os comentários eram que "iriam pegar o Ricardo na corrida".
A verdade é que, se houve essa ameaça ou não, chama a atenção como o Ricardo pilotou o Mr.Tide. Fez o percurso todo aberto (é o animal de antolhos). Deu a partida cedo e molhou no fim. Será que correu assim para evitar eventuais "pregas"? Confira a carreira:
Não é a primeira vez que a tal "importação de jóqueis" causa mal estar entre os profissionais. Há cerca de cinco anos, presenciei uma conversa logo após a realização de um GP na Gávea em que o G.Guimarães deu "um prega" num cavalo do A.Domingos na largada. Desceu do animal falando que ele tinha virado A.Segundas na Gávea, que ali não era Cidade Jardim. E aí, até que ponto rola ciúmes entre os profissionais?
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